terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Feliz 2016

Um Novo Ano se aproxima, e com ele novos desejos, novos objetivos, novos desafios, novas esperanças....

Que Deus traga muita luz e alegria para nossos corações.

Que 2016 seja repleto de coisas boas e realizações....e que, acima de tudo, seja repleto de esperança de tempos melhores, onde o ódio, a violência, a doença, o descaso, a intolerância, e a maldade não tenham vez nem voz.

Feliz Ano Novo.

Cheiros.


segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Veneza: o que conhecer (parte 4)

No segundo dia em Veneza, conhecemos algumas igrejas e andamos bastante pela cidade admirando suas belezas e peculiaridades...um local mágico.

Basilica di Santa Maria della Salute
A grandiosa Basilica di Santa Maria della Salute (Santa Maria da Saúde ou da Salvação), em estilo barroco, na entrada do Canal Grande, na margem contrária a Piazza San Marco, foi construída, pelos venezianos, em homenagem à Virgem Maria, em agradecimento pelo fim da peste de 1630, sendo inaugurada em 1687. Falam que para suportar a construção foram necessárias 1 milhão de estacas de madeira. Se é verdade não sei, mas que é impressionante, ah...isso é..., é possível avistar a igreja de longe.


Sua fachada, em mármore, bastante trabalhada, apresenta um grandioso portal de entrada com quatro grandes colunas coríntias, além de esculturas de quatro evangelistas (Marcos, Lucas, João e Mateus). No topo está uma grande imagem de Maria contemplando Veneza. O interior, mais simples, decepcionante até (se comparado com a grandiosidade externa), em formato octogonal é rodeado por seis capelas menores e possui uma grande cúpula circular, com várias janelas que iluminam bem a igreja, além de esculturas de profetas. O altar, com várias esculturas, e uma escultura central da Virgem e o Menino, representam a proteção de Veneza contra a peste.


Altar
Nave Central
Detalhe Cúpula da Nava Central
Detalhe Escultura do Profeta Jeremias na Cúpula
A entrada é gratuita, porém para conhecer a sacristia, onde o teto possui pinturas de Tiziano, paga-se uma taxa (3 euros).

Horário:
Diariamente: 9 às 12 h // 15 às 17:30 h
Ingresso:
Gratuito (3 euros para entrar na sacristia)

Quando saímos da basilica começou a chover forte, então ficamos esperando a chuva passar numa rua coberta ao lado da basílica, logo depois de uma ponte, onde fica a Abadia de São Gregório – local para esposições e eventos. Para nossa surpresa, estava acontecendo uma exposição, com 104 obras, de um brasileiro....nordestino....de Nossa Senhora da Glória, Sergipe, Cícero Alves dos Santos (conhecido como Véio)......fcamos tão orgulhosos que entramos e visitamos a exposição...kkkk....até vídeo em português contando a história do artesão, nós assistimos. Muito interessante o trabalho dele.., simples, porém marcante.

Igreja Santa Maria Gloriosa dei Frari
A Chiesa Santa Maria Gloriosa dei Frari, em homenagem à Assunção de Maria, em ladrilhos no estilo gótico italiano, construída no século XV, substituiu uma igreja anterior construída pelos frades franciscanos entre 1250 e 1338, daí o nome “dei frari” que vem de “dei fratti” (frades, irmãos). Apesar da fachada simples, o interior é enorme e possui muitas obras de Tiziano e Bellini, uma escultura de Donatello e túmulos grandiosos. O campanário desta igreja possui 83 m de altura, ficando atrás apenas do Campanário da Basilica di San Marco.


Merecem destaque os túmulos de Canova (escultor e arquiteto italiano - apenas o coração dele está sepultado aqui – o túmulo que tem formato de pirâmide foi projetado pelos seus alunos, similar a um projeto seu em homenagem a Tiziano, que não chegou a construir), de Tiziano (importante pintor italiano do século VX que morreu em 1476), do doge Francesco Foscari (importante doge com longo e difícil reinado – 34 anos – que morreu em 1457), e do doge Giovanni Pesaro; o Coro dei Frati (Coro dos Monges), de 1468, que consiste em três fileiras com 124 cadeiras entalhadas com santos e cenas da vida em Veneza; a Tribuna, que separa a nave central do altar principal, com esculturas em mármore, de Pietro Lombardo e Bartolomei Bon; escultura de São João Batista, numa das capelas lateriais, de Donatello; a pintura Assunção da Virgem, de 1518, no altar-mor, de Tiziano; e a pintura Madona com Menino, de Bellini, de 1488, que está na sacristia.
Túmulo Canova
Túmulo Tiziano
Túmulo doge Francesco Foscari
Tribuna que separa a nave central do altar
Escultura de São João Batista (no centro) de Donatello.
Pintura Madona com Menino de Bellini.
A igreja (que tem folder com mapa...uhuhuhuh) realmente impressiona, principalmente por conta dos grandiosos túmulos, que foram construídos no capricho (mármore aqui não foi economizado...kkkk) e para mostrar a importância das pessoas que estavam enterradas. As pinturas também são muito bonitas, principalmente a Assunção da Virgem, de Tiziano, que fica no altar principal. Destaque mesmo para a tribuna, antes do altar principal, toda esculpida em mármore, com riqueza de detalhes impressionantes.
Altar

Detalhe Pintura Assunção da Virgem de Tiziano

Site:
basilicadeifrari.it
Horário:
Segunda a Sábado: 9 às 18 h
Domingo: 13 às 18 h
Ingresso:
3 euros

Ca´Rezzonico
O Palazzo Ca´Rezzonico onde funciona o Museo del Settecento Veneziano - museu da Veneza do século XVIII – começou a ser construído em 1649, pela família Bon, porém por falta de recursos foi vendido, ainda inacabado, em 1751, para a rica família Rezzonico, que inaugurou a obra em 1758, em comemoração pela nomeação de Carlo Rezzonico, Bispo de Pádua, como Papa Clemente XIII. Em 1888, é vendido para o poeta inglês Robert Browning, que aqui morou e morreu, sendo comprado Conde Lionello von Hieschel de Minerbi que terminou por vendê-lo à cidade de Veneza, em 1935.

Sua fachada principal é totalmente voltada para o canal grande, refletindo a nobreza e riqueza da família proprietária, e possui três andares em mármore com muitas colunas e grandes janelas. Realmente é um prédio muito bonito.

O museu, aberto em 1936, abriga obras/móveis/vidros venezianos do século XVIII, trazidos de outros museus cívicos espalhados pela cidade, distribuídos em salas ricamente decoradas com lustres, móveis entalhados e afrescos, sendo considerado um dos melhores museus de Veneza.

O ingresso custa 10 euros, mas infelizmente não pudemos conhecer, pois estava fechado (era terça-feira)....olha aí mais um motivo para voltar.....kkkk

Site:
carezzonico.visitmuve.it
Horário:
Fechado nas terças-feiras.
Abril a Outubro: 10 às 18 h
Novembro a Março: 10 às 17 h
Ingresso:
10 euros

Accademia
A Galleria dell´Accademia é um museu e galeria de arte, que abriga a maior coleção de pinturas venezianas do mundo a partir do século XIV, passando pela era bizantina, pelo renascimento e pelo barroco, com obras de Bellini, Carpaccio, Giorgione, Veronese, Tintoretto, Tiziano, Giambattista Tiepolo, Canaletto, Guardi, Bellotto e Longhi.

Escolhemos não entrar na Accademia para aproveitar um tempo maior passeando pela cidade, então não posso avaliar sua estrutura, mas imagino que deve ser muito interessante apreciar quadros de Bellini, Veronese, Tintoretto e Ticiano.

O ingresso custa 15 euros e é possível comprar o bilhete com reserva de dia e horário pela internet, com antecedência, mas acho que não é necessário, pois não tinha nenhuma fila quando passamos em frente e também consultei o site, quando escrevi este post, e tinha vaga para todos os horários no dia seguinte. Não sei se na alta estação tem fila.

Site:
www.gallerieaccademia.org
Horário:
Segunda-feira: 8:15 às 14 h
Terça à Domingo: 8:15 às 19:15 h
Ingresso:
15 euros

Ponte Rialto
A Ponte di Rialto, marca o centro da cidade, e foi construída entre 1588 e 1591, após a queda da estrutura antiga, em madeira. Construída em pedra, com 48 m de comprimento, era a única forma de cruzar o Canal Grande até 1854, quando foi construída a Ponte dell´Accademia. De cada lado da escadaria existem pequenas lojas de comércio.

A ponte estava em reforma, então as fotos ficaram comprometidas, pois metade dela estava escondida pela proteção da obra. É ponto certo para fotos e apreciar a ampla visão do Canal Grande.

Subindo a ponte
Vista do Canal Grande a partir da ponte
No próximo, e último post de Veneza (snif...snif) vou contar como foi visitar Murano. (Veneza – Ilhas de Murano e Burano).

Cheiros