Decidimos
que faríamos a viagem a Orlando – para conhecer os parques em comemoração aos
10 anos no meu filho mais velho, Vinícius, com um ano de antecedência, então
teríamos tempo de sobra para organizá-la com calma, certo?
Mais ou menos....kkkkk
Para uma
viagem tão sonhada.....e cara, diga-se de passagem, planejar é sempre bom, para
que tudo dê o mais certo possível.
Vou contar
como foi meu planejamento...quem sabe pode ajudar alguém:
1. Pesquisar sobre o destino
Resolvi pesquisar
sobre a Disney e conversar com pessoas que já foram com filhos pequenos (e aqui
falo em primeira pessoa – EU, pois meu marido não se envolveu em nada, apenas
na contratação do seguro cancelamento de viagem...kkkkkk. Coitado, por falta de
tempo mesmo.).
A pesquisa
serviu para conhecer tudo sobre os parques de Orlando, em especial os parques
da Disney, e como alguns sites e blogs foram importantíssimos, não posso deixar
de citá-los, pois além de serem completos e super didáticos, ainda tiraram
minhas dúvidas por e-mail:
- Andreza
Dica e Indica Disney (www.andrezadicaeindicadisney.com.br)
- Viajando
para Orlando (www.viajandoparaorlando.com)
- Vai pra
Disney (www.vaipradisney.com)
- Wazari
(wazariblog.com)
- Felipe, o
Pequeno Viajante (felipeopequenoviajante.blogspot.com.br)
Li de tudo:
que era bom ir com filhos pequenos, que não valia a pena levar meu caçula (com
3 anos) pois não iria aproveitar, que 15 dias era muito tempo, que 15 dias era
o ideal, enfim, cada um tem sua percepção e opinião.
Foram
bastante úteis as informações sobre os imprevistos, o que foi bom, o que poderia
ser melhor, a descrição de cada atração, fotos e relatos de viagens, além das
dicas “operacionais” de como comprar ingressos, como reservar hotel pela
internet, como abastecer o carro, o processo de imigração, etc.
Vale
ressaltar que meu filho caçula, com 3 anos, foi o que mais aproveitou, pois
entrou na magia do local, e acreditou que tudo aquilo era real. E 12 dias
efetivos – com 10 dias de parques e 2 dias de compras – foram suficientes para
o que tínhamos planejado.
2. Passaporte e Visto Americano
Providenciei
os passaportes dos meninos e o visto americano para eles e para mim, com
bastante antecedência, evitando assim qualquer imprevisto. Leia aqui, minhaexperiência em solicitar passaporte e visto americano.
3. Orçamento Básico
Relacionei
todas as despesas que teríamos nesta viagem, com base no que li nos diversos
blogs (que citei no item 1) para montar um orçamento básico – até mesmo para
saber se teríamos recursos (leia-se: “mufunfa”, money, kkkk) para a viagem. Leia aqui quanto gastamosnesta viagem.
4. Decidir o período da viagem
Decidimos
que a viagem seria em baixa estação, para aproveitar melhor os parques sem
tanta gente e tantas filas. Também tinha a questão de férias escolares, para
meu filho mais velho não perder duas semanas de aula durante o ano letivo.
Ficamos, então, entre janeiro e fevereiro (já que julho é um mês lotado em
Orlando), e decidimos por fevereiro, pelo preço das passagens aéreas – ficou
mais barato. Vinícius perdeu duas semanas de aula, mas foram as duas primeiras
semanas de aula do ano letivo – o que não chegou a comprometer o rendimento
escolar.
5. Comprar Passagens Aéreas
Com base no período
da viagem, fiz pesquisa, em diversas companhias aéreas, para verificar os
melhores horários e as melhores tarifas.
A melhor
opção de horário foi ir de TAM (Recife – São Paulo – Orlando) e voltar de
American Airlines (Orlando – Miami – Recife). Depois fiz a pesquisa de preço na
agência TAM Viagens e nos próprios sites da TAM e American Airlines,
finalizando a compra no site da TAM, pois ficava mais barato (apesar do voo de
volta ser AA, a compra se deu no site da própria TAM, pois são companhias parceiras).
Nossa
escolha deu-se pela comodidade do voo da ida ser noturno e o maior trecho ser o
final (São Paulo – Orlando). Se saíssemos de Recife, pela AA, iríamos primeiro
para Miami, em voo diurno, e ficaríamos várias horas aguardando o voo até Orlando.
Na volta, a escolha também foi pelo mesmo motivo, o voo seria noturno e o maior
trecho seria o final (Miami – Recife). Em relação à tarifa, alteramos nossas
datas em dois dias, para conseguir valores mais vantajosos.
Existiam
tarifas mais baratas, indo por outras companhias aéreas, mas os tempos das
conexões eram muito grandes, além de serem feitas em outros países. Achei muito
complicado, principalmente com duas crianças, estreantes em voos longos.
OBS. A
compra das passagens aéreas foi feita com cartão de crédito, o que nos deu
direito a um seguro viagem gratuito – compatível com os seguros que orçamos com
a Mondial e ISIS. Portanto fica a dica: verifiquem se o cartão de crédito tem
este benefício, pois representa uma boa economia na sua viagem.
6. Montar Roteiro da Viagem
Montar o
roteiro foi a parte mais difícil, pois queríamos aproveitar os parques ao
máximo, porém respeitando o limite dos meninos (principalmente de Henrique que
estava com 3 anos). Depois de muito pesquisar sobre os parques e suas atrações,
se o parque era grande, pequeno, com muitas atrações, o tipo de atrações,
etc.....e também tendo em mente que o foco da viagem seria curtir os parques e
não as compras (snif, snif)....kkk, o roteiro foi montado. Leia aqui nosso roteiro.
7. Comprar Ingressos
Comparei o
valor dos ingressos pelos sites da Disney, Universal, Seaworld, Legoland e
Nasa, com os valores oferecidos pela agência TAM Viagens (para fazer esta
comparação tem que colocar o IOF nos valores informados pelo site, pois quando
a fatura do cartão de crédito chegar terá incidência deste imposto). Quando fiz
esta comparação, os ingressos dos parques da Disney, Seaworld e Legoland
estavam mais baratos na TAM Viagens. Já os ingressos dos parques da Universal
ficaram mais em conta diretamente pela internet. Decidimos não comprar com
antecedência os ingressos da Nasa, pois não tínhamos certeza se iríamos
conhecer este parque – ia depender do pique/disposição dos meninos. Deixamos
para comprar na hora – o valor era o mesmo da internet.
8. Alugar Carro
Alugar carro
é importantíssimo, pois o transporte público não é muito prático em Orlando e
como tudo é muito longe, taxi fica muito caro. Decidimos o tipo de carro (categoria
Standard) e os opcionais que queríamos (seguros e GPS) e pesquisei nos sites
das principais locadoras de veículos (Unidas, Hertz e Alamo), para comparar com
os valores oferecidos pela agência TAM Viagens (que trabalha com a locadora
Alamo). O valor da agência ficou mais barato.
9. Decidir onde ficar
A escolha do
local onde ficar foi bem complicada, pois as opções são enormes e super
variadas: casa, flat, hotel fora da Disney, hotel da Disney....ufa!!! Pesquisei
bastante pelo booking.com e tripadvisor.com, para ler sobre as experiências de
outros turistas e fotos tiradas pelos próprios hóspedes. Também me inscrevi no
fórum de discussão do site www.viajandoparaorlando.com e troquei “figurinhas”
com pessoas que já tinham ido para Orlando, quais as experiências boas e ruins
que tiveram e quais as dicas. Nossa primeira opção seria ficar em um
flat/apartamento (que tivesse cozinha para facilitar o preparo das refeições e
também para ter mais espaço para os meninos), mas foi difícil conseguir
disponibilidade para o período da nossa viagem. Como não queríamos arriscar
qualquer flat, fomos atrás de alguns imóveis indicados, mas todos já estavam
locados. Então, ficamos entre hotéis dentro ou fora do Complexo Disney. E para
decidir, escolhemos, com base nas avaliações do Tripadvisor e do site Viajandoparaorlando
alguns hotéis fora da Disney e fizemos as contas, levando em consideração os
benefícios oferecidos nos hotéis da Disney. Nossa escolha foi puramente
financeira, e decidimos pelo Rosen Inn International. Leia aqui nossaexperiência neste hotel.
10. Preparar Listas
A parte
chatinha – porém importante e até divertida, se olhar com carinho – é a
preparação de listinhas: listinha dos itens para colocar nas malas (quantidade
de roupas, remédios, artigos de higiene, eletrônicos, carregadores, documentos,
etc), listinha com a relação de presentes (para não esquecer ninguém), listinha
com as encomendas que recebi de amigos e parentes, listinha das nossas compras
(já que teríamos poucos dias dedicados às compras, teríamos que ser bem
práticos e objetivos), listinha com o roteiro da viagem e os endereços dos
parques, lojas, restaurantes, etc, e listinha com a programação diária de cada
parque (quais os brinquedos queríamos ir e uma sugestão de ordem destes
brinquedos).
11. Carteira de Motorista Internacional
Não é
necessária a carteira de motorista internacional para alugar carro nos EUA, pois
a carteira de habilitação do Brasil é válida por lá sem problema, mas resolvi
tirar, assim mesmo, por precaução (meu marido já tinha a dele). O processo é
simples, e pode ser feito pela internet, no site do DETRAN (pelo menos aqui em
Pernambuco pode).
12. Comprar dólares
Como o dólar
estava muito valorizado (e ainda está), deixamos para comprar nossos dólares
mais perto da viagem, esperando por melhoras no câmbio. O que não ocorreu –
comprei a R$ 2,50 (já com os impostos e taxas inclusos), uma semana antes da
viagem.
12. Habilitar função internacional no Cartão de
Crédito
Meu cartão
de crédito, apesar de ser internacional, precisa ser habilitado para esta
função (segundo o banco, por questões de segurança): o que fiz na semana da
viagem (no próprio caixa eletrônico – não precisei ir na agência). Verificar se
quando a função crédito é habilitada, a função débito também o é (para
eventuais necessidades sempre é bom ter outras opções de pagamento).
13. Separar Documentos e montar Pastinha
Montei uma
pastinha com receitas médicas, notas fiscais dos eletrônicos que estava levando
(máquina fotográfica, notebook, tablets e celulares) para evitar que a
alfândega os considerasse dentro da cota de compras, comprovantes das reservas
e vouchers, assistência médica/seguro viagem, roteiros dos parques, além de
outros documentos que julguei importante levar (certidão de casamento, certidão
de nascimento dos meninos, etc). Assim, estes documentos ficaram todos juntos e
arrumados - fácil e prático - caso fosse necessário consultá-los.
14. Preparar Malinha de Remédios
Como estava
viajando com filhos pequenos, conversei com a pediatra deles e, uma semana
antes da viagem, levei os meninos para uma avaliação e orientações para
eventuais emergências. Preparei uma nécessaire com os remédios e coloquei uma
cópia da prescrição médica junto para evitar problemas na imigração, além de
guardar a prescrição médica original na pastinha de documentos. Para os
remédios de uso contínuo do meu marido – para pressão alta – também peguei uma
receita médica com a cardiologista dele. Não houve o menor questionamento sobre
os remédios na imigração...não perguntaram nada. E graças a Deus, não
precisamos usar nenhum remédio, salvo os de pressão do meu marido.
15. Preparar as Malas
Com base na
listinha “do quê levar na mala”, arrumei as malas dois dias antes da viagem,
para evitar surpresas de última hora, e preparei cartõezinhos identificadores
(bandeira do Brasil com nossos nomes e endereços, devidamente plastificados),
além de colocar laços coloridos para deixá-las visíveis de longe.
Levamos duas
malas (uma grande e uma média) com as roupas, sapatos, artigos de higiene,
remédios e uma bolsa tipo “bag” vazia (para ajudar na bagagem de volta). E mais
uma bolsa grande de mão, com:
- muda de
roupa para cada um de nós (vai que as malas se extraviam.....hehehehe)
- nécessaire
com artigos de higiene para usar dentro do avião (pasta de dente, escova de
dentes, pente, toalhinha umedecida, fralda descartável para Henrique, etc)
- remédios
de uso contínuo e emergenciais (pressão alta do maridão, dor de cabeça, enjoo e
febre)
- casacos e
meias para a viagem
-
travesseirinhos de pescoço
-
travesseirinho e manta para os meninos (fiquei com medo de não ter no avião e
serviria também para deixar no carro e andar no carrinho pelos parques)
- livrinhos
de colorir, lápis de cor, tablets, e livros para lazer dentro do avião e
durante a conexão no aeroporto de São Paulo
- barrinhas
de cereal, amendoim e biscoitinhos
- pastinha
com os documentos
- documentos
pessoais (passaporte, RG, carteira de motorista, carteira internacional de
motorista), cartão de crédito e dinheiro (Real também, pois iríamos fazer
conexão em São Paulo)
- máquina
fotográfica, celular, notebook, carregadores e adaptador de tomadas para o
padrão americano.
Para a
volta, precisamos comprar apenas uma mala média para caber todas as compras,
além de usarmos a bolsa tipo “bag” que foi dobradinha dentro da mala na ida.
Depois foi
só aproveitar a viagem e voltar em paz para casa.
Espero que
meu relato seja útil de alguma forma.
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