quarta-feira, 25 de junho de 2014

Planejamento - Orlando

Decidimos que faríamos a viagem a Orlando – para conhecer os parques em comemoração aos 10 anos no meu filho mais velho, Vinícius, com um ano de antecedência, então teríamos tempo de sobra para organizá-la com calma, certo?
Mais ou menos....kkkkk
Para uma viagem tão sonhada.....e cara, diga-se de passagem, planejar é sempre bom, para que tudo dê o mais certo possível.
Vou contar como foi meu planejamento...quem sabe pode ajudar alguém:
1. Pesquisar sobre o destino
Resolvi pesquisar sobre a Disney e conversar com pessoas que já foram com filhos pequenos (e aqui falo em primeira pessoa – EU, pois meu marido não se envolveu em nada, apenas na contratação do seguro cancelamento de viagem...kkkkkk. Coitado, por falta de tempo mesmo.).
A pesquisa serviu para conhecer tudo sobre os parques de Orlando, em especial os parques da Disney, e como alguns sites e blogs foram importantíssimos, não posso deixar de citá-los, pois além de serem completos e super didáticos, ainda tiraram minhas dúvidas por e-mail:
- Andreza Dica e Indica Disney (www.andrezadicaeindicadisney.com.br)
- Viajando para Orlando (www.viajandoparaorlando.com)
- Vai pra Disney (www.vaipradisney.com)
- Wazari (wazariblog.com)
- Felipe, o Pequeno Viajante (felipeopequenoviajante.blogspot.com.br)
Li de tudo: que era bom ir com filhos pequenos, que não valia a pena levar meu caçula (com 3 anos) pois não iria aproveitar, que 15 dias era muito tempo, que 15 dias era o ideal, enfim, cada um tem sua percepção e opinião.
Foram bastante úteis as informações sobre os imprevistos, o que foi bom, o que poderia ser melhor, a descrição de cada atração, fotos e relatos de viagens, além das dicas “operacionais” de como comprar ingressos, como reservar hotel pela internet, como abastecer o carro, o processo de imigração, etc.
Vale ressaltar que meu filho caçula, com 3 anos, foi o que mais aproveitou, pois entrou na magia do local, e acreditou que tudo aquilo era real. E 12 dias efetivos – com 10 dias de parques e 2 dias de compras – foram suficientes para o que tínhamos planejado.
2. Passaporte e Visto Americano
Providenciei os passaportes dos meninos e o visto americano para eles e para mim, com bastante antecedência, evitando assim qualquer imprevisto. Leia aqui, minhaexperiência em solicitar passaporte e visto americano.
3. Orçamento Básico
Relacionei todas as despesas que teríamos nesta viagem, com base no que li nos diversos blogs (que citei no item 1) para montar um orçamento básico – até mesmo para saber se teríamos recursos (leia-se: “mufunfa”, money, kkkk) para a viagem. Leia aqui quanto gastamosnesta viagem.
4. Decidir o período da viagem
Decidimos que a viagem seria em baixa estação, para aproveitar melhor os parques sem tanta gente e tantas filas. Também tinha a questão de férias escolares, para meu filho mais velho não perder duas semanas de aula durante o ano letivo. Ficamos, então, entre janeiro e fevereiro (já que julho é um mês lotado em Orlando), e decidimos por fevereiro, pelo preço das passagens aéreas – ficou mais barato. Vinícius perdeu duas semanas de aula, mas foram as duas primeiras semanas de aula do ano letivo – o que não chegou a comprometer o rendimento escolar.
5. Comprar Passagens Aéreas
Com base no período da viagem, fiz pesquisa, em diversas companhias aéreas, para verificar os melhores horários e as melhores tarifas.
A melhor opção de horário foi ir de TAM (Recife – São Paulo – Orlando) e voltar de American Airlines (Orlando – Miami – Recife). Depois fiz a pesquisa de preço na agência TAM Viagens e nos próprios sites da TAM e American Airlines, finalizando a compra no site da TAM, pois ficava mais barato (apesar do voo de volta ser AA, a compra se deu no site da própria TAM, pois são companhias parceiras).
Nossa escolha deu-se pela comodidade do voo da ida ser noturno e o maior trecho ser o final (São Paulo – Orlando). Se saíssemos de Recife, pela AA, iríamos primeiro para Miami, em voo diurno, e ficaríamos várias horas aguardando o voo até Orlando. Na volta, a escolha também foi pelo mesmo motivo, o voo seria noturno e o maior trecho seria o final (Miami – Recife). Em relação à tarifa, alteramos nossas datas em dois dias, para conseguir valores mais vantajosos.
Existiam tarifas mais baratas, indo por outras companhias aéreas, mas os tempos das conexões eram muito grandes, além de serem feitas em outros países. Achei muito complicado, principalmente com duas crianças, estreantes em voos longos.
OBS. A compra das passagens aéreas foi feita com cartão de crédito, o que nos deu direito a um seguro viagem gratuito – compatível com os seguros que orçamos com a Mondial e ISIS. Portanto fica a dica: verifiquem se o cartão de crédito tem este benefício, pois representa uma boa economia na sua viagem.
6. Montar Roteiro da Viagem
Montar o roteiro foi a parte mais difícil, pois queríamos aproveitar os parques ao máximo, porém respeitando o limite dos meninos (principalmente de Henrique que estava com 3 anos). Depois de muito pesquisar sobre os parques e suas atrações, se o parque era grande, pequeno, com muitas atrações, o tipo de atrações, etc.....e também tendo em mente que o foco da viagem seria curtir os parques e não as compras (snif, snif)....kkk, o roteiro foi montado. Leia aqui nosso roteiro.
7. Comprar Ingressos
Comparei o valor dos ingressos pelos sites da Disney, Universal, Seaworld, Legoland e Nasa, com os valores oferecidos pela agência TAM Viagens (para fazer esta comparação tem que colocar o IOF nos valores informados pelo site, pois quando a fatura do cartão de crédito chegar terá incidência deste imposto). Quando fiz esta comparação, os ingressos dos parques da Disney, Seaworld e Legoland estavam mais baratos na TAM Viagens. Já os ingressos dos parques da Universal ficaram mais em conta diretamente pela internet. Decidimos não comprar com antecedência os ingressos da Nasa, pois não tínhamos certeza se iríamos conhecer este parque – ia depender do pique/disposição dos meninos. Deixamos para comprar na hora – o valor era o mesmo da internet.
8. Alugar Carro
Alugar carro é importantíssimo, pois o transporte público não é muito prático em Orlando e como tudo é muito longe, taxi fica muito caro. Decidimos o tipo de carro (categoria Standard) e os opcionais que queríamos (seguros e GPS) e pesquisei nos sites das principais locadoras de veículos (Unidas, Hertz e Alamo), para comparar com os valores oferecidos pela agência TAM Viagens (que trabalha com a locadora Alamo). O valor da agência ficou mais barato.
9. Decidir onde ficar
A escolha do local onde ficar foi bem complicada, pois as opções são enormes e super variadas: casa, flat, hotel fora da Disney, hotel da Disney....ufa!!! Pesquisei bastante pelo booking.com e tripadvisor.com, para ler sobre as experiências de outros turistas e fotos tiradas pelos próprios hóspedes. Também me inscrevi no fórum de discussão do site www.viajandoparaorlando.com e troquei “figurinhas” com pessoas que já tinham ido para Orlando, quais as experiências boas e ruins que tiveram e quais as dicas. Nossa primeira opção seria ficar em um flat/apartamento (que tivesse cozinha para facilitar o preparo das refeições e também para ter mais espaço para os meninos), mas foi difícil conseguir disponibilidade para o período da nossa viagem. Como não queríamos arriscar qualquer flat, fomos atrás de alguns imóveis indicados, mas todos já estavam locados. Então, ficamos entre hotéis dentro ou fora do Complexo Disney. E para decidir, escolhemos, com base nas avaliações do Tripadvisor e do site Viajandoparaorlando alguns hotéis fora da Disney e fizemos as contas, levando em consideração os benefícios oferecidos nos hotéis da Disney. Nossa escolha foi puramente financeira, e decidimos pelo Rosen Inn International. Leia aqui nossaexperiência neste hotel.
10. Preparar Listas
A parte chatinha – porém importante e até divertida, se olhar com carinho – é a preparação de listinhas: listinha dos itens para colocar nas malas (quantidade de roupas, remédios, artigos de higiene, eletrônicos, carregadores, documentos, etc), listinha com a relação de presentes (para não esquecer ninguém), listinha com as encomendas que recebi de amigos e parentes, listinha das nossas compras (já que teríamos poucos dias dedicados às compras, teríamos que ser bem práticos e objetivos), listinha com o roteiro da viagem e os endereços dos parques, lojas, restaurantes, etc, e listinha com a programação diária de cada parque (quais os brinquedos queríamos ir e uma sugestão de ordem destes brinquedos).
11. Carteira de Motorista Internacional
Não é necessária a carteira de motorista internacional para alugar carro nos EUA, pois a carteira de habilitação do Brasil é válida por lá sem problema, mas resolvi tirar, assim mesmo, por precaução (meu marido já tinha a dele). O processo é simples, e pode ser feito pela internet, no site do DETRAN (pelo menos aqui em Pernambuco pode).
12. Comprar dólares
Como o dólar estava muito valorizado (e ainda está), deixamos para comprar nossos dólares mais perto da viagem, esperando por melhoras no câmbio. O que não ocorreu – comprei a R$ 2,50 (já com os impostos e taxas inclusos), uma semana antes da viagem.
12. Habilitar função internacional no Cartão de Crédito
Meu cartão de crédito, apesar de ser internacional, precisa ser habilitado para esta função (segundo o banco, por questões de segurança): o que fiz na semana da viagem (no próprio caixa eletrônico – não precisei ir na agência). Verificar se quando a função crédito é habilitada, a função débito também o é (para eventuais necessidades sempre é bom ter outras opções de pagamento).
13. Separar Documentos e montar Pastinha
Montei uma pastinha com receitas médicas, notas fiscais dos eletrônicos que estava levando (máquina fotográfica, notebook, tablets e celulares) para evitar que a alfândega os considerasse dentro da cota de compras, comprovantes das reservas e vouchers, assistência médica/seguro viagem, roteiros dos parques, além de outros documentos que julguei importante levar (certidão de casamento, certidão de nascimento dos meninos, etc). Assim, estes documentos ficaram todos juntos e arrumados - fácil e prático - caso fosse necessário consultá-los.
14. Preparar Malinha de Remédios
Como estava viajando com filhos pequenos, conversei com a pediatra deles e, uma semana antes da viagem, levei os meninos para uma avaliação e orientações para eventuais emergências. Preparei uma nécessaire com os remédios e coloquei uma cópia da prescrição médica junto para evitar problemas na imigração, além de guardar a prescrição médica original na pastinha de documentos. Para os remédios de uso contínuo do meu marido – para pressão alta – também peguei uma receita médica com a cardiologista dele. Não houve o menor questionamento sobre os remédios na imigração...não perguntaram nada. E graças a Deus, não precisamos usar nenhum remédio, salvo os de pressão do meu marido.
15. Preparar as Malas
Com base na listinha “do quê levar na mala”, arrumei as malas dois dias antes da viagem, para evitar surpresas de última hora, e preparei cartõezinhos identificadores (bandeira do Brasil com nossos nomes e endereços, devidamente plastificados), além de colocar laços coloridos para deixá-las visíveis de longe.
Levamos duas malas (uma grande e uma média) com as roupas, sapatos, artigos de higiene, remédios e uma bolsa tipo “bag” vazia (para ajudar na bagagem de volta). E mais uma bolsa grande de mão, com:
- muda de roupa para cada um de nós (vai que as malas se extraviam.....hehehehe)
- nécessaire com artigos de higiene para usar dentro do avião (pasta de dente, escova de dentes, pente, toalhinha umedecida, fralda descartável para Henrique, etc)
- remédios de uso contínuo e emergenciais (pressão alta do maridão, dor de cabeça, enjoo e febre)
- casacos e meias para a viagem
- travesseirinhos de pescoço
- travesseirinho e manta para os meninos (fiquei com medo de não ter no avião e serviria também para deixar no carro e andar no carrinho pelos parques)
- livrinhos de colorir, lápis de cor, tablets, e livros para lazer dentro do avião e durante a conexão no aeroporto de São Paulo
- barrinhas de cereal, amendoim e biscoitinhos
- pastinha com os documentos
- documentos pessoais (passaporte, RG, carteira de motorista, carteira internacional de motorista), cartão de crédito e dinheiro (Real também, pois iríamos fazer conexão em São Paulo)
- máquina fotográfica, celular, notebook, carregadores e adaptador de tomadas para o padrão americano.
Para a volta, precisamos comprar apenas uma mala média para caber todas as compras, além de usarmos a bolsa tipo “bag” que foi dobradinha dentro da mala na ida.
Depois foi só aproveitar a viagem e voltar em paz para casa.
Espero que meu relato seja útil de alguma forma.

Cheiros

Nenhum comentário:

Postar um comentário