segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Campanha Outubro Rosa

O Outubro Rosa é uma campanha para disseminar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, segundo tipo mais freqüente de câncer e com elevado índice de mortalidade. Quem conhece alguém que passou por esta experiência, sabe o quanto é sofrido e traumatizante.
 
O símbolo desta campanha é o lacinho cor de rosa, e é mundialmente utilizado na luta contra este tipo de câncer.
O movimento nasceu em 1990, durante a primeira Corrida pela Cura, na cidade de Nova York, e, em 2010, o Brasil, através do Instituto Nacional do Câncer (Inca), passou a integrar esta mobilização.
 
Muitos prédios aqui no Recife se vestiram de rosa, neste mês de Outubro, aderindo à esta iniciativa tão importante e necessária, pois conhecimento é o pontapé inicial para a cura. 
Antena da Globo Nordeste

Assembleia Legislativa de Pernambuco
A empresa onde trabalho distribuiu lacinhos rosa para todos os funcionários e iluminou sua fachada. Ficou legal, né?

Cheiros.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Soroche – ou mal da altitude

Esta era uma questão que me preocupava bastante, pois estava viajando sozinha, sem falar espanhol e tinha medo de passar mal.

Li muitos relatos, em blogs, sobre pessoas que tinham visitado a região, para saber como lidar com o problema, quais os sintomas mais comuns e o que fazer.

O soroche ou mal da atitude é uma adaptação do nosso organismo a altas altitudes. De forma bem “rasteira” (até porque não sou da área de saúde), nosso organismo necessita de uma quantidade de oxigênio, presente na corrente sanguínea, para sobreviver. Este oxigênio entra através da respiração e em locais mais altos, a pressão atmosférica diminui e o ar é mais rarefeito, ou seja, tem menos oxigênio que as regiões no nível do mar. Portanto o organismo tem que se adaptar a essa nova quantidade de oxigênio, bem menor ao que estamos acostumados, e, em alguns casos, reagem com alguns sintomas (vômito, diarréia, dores abdominais, falta de ar, tonteira, cansaço, etc): o soroche.

Os cuidados que devemos ter:
  • Evitar esforço físico logo que chegar à cidade, ou seja, ir direto para o hotel/pousada/albergue e descansar/dormir algumas horas, para que o corpo se adapte às novas condições;
  • Tomar chá de coca e/ou mascar as folhas da coca (não é para engolir as folhas, apenas mastigar, deixar um pouquinho debaixo da língua e depois jogar fora). Em vários locais são disponibilizados ou vendidos chá de coca (hoteis, lojas, restaurantes, barraquinhas na rua, etc) e vendedores ambulantes oferecem saquinhos com folhas de coca no meio da rua e na entrada das atrações, por 2/3 soles, além das balas chamadas “caramelos de coca”. Sempre que possível, tomar uma xícara deste chá, até mesmo após as refeições, pois também ajuda na digestão.
  • Beber bastante água...sempre....se está acostumado a beber 2 litros de água por dia, beber 4 litros. Em altitudes elevadas a desidratação ocorre com maior facilidade.......Ter sempre na mochila garrafinhas de água.
  • Evitar, pelo menos nos primeiros dias, bebidas alcoólicas, pois o álcool desidrata o organismo e com altitudes elevadas a desidratação ocorre mais rapidamente.
  • Alimentar-se pouco e de forma leve, pelo menos nos primeiros dias, pois em altitudes elevadas a digestão fica muito lenta.
Se mesmo tomando estes cuidados, ainda sentir desconforto com a altitude, vi várias propagandas no aeroporto de Lima e nas ruas de Cusco, sobre um remédio chamado “Sorojchi pills”, vendido nas farmácias, que ajuda a reduzir os efeitos do soroche, além do “Oxishot” que é um spray de oxigênio, vendido nas farmácias e também no aeroporto em Cusco, para ajudar em casos de falta de ar.

 
Minha experiência: já desci do avião devagar e segurando no corrimão da escada (kkkk)......respirando....kkkkk (pense num medo). Ao chegar ao hotel, me ofereceram uma xícara de chá de coca (tomei duas...kkkk) e ainda levei umas folhinhas para o quarto, fui deitar e dormi algumas horas. A noite jantei apenas um sanduíche leve e mais chá de coca, além de beber bastante água.

E fiz isto nos dias seguintes: chá de coca, mascar folhas de coca (também comprei umas balas de coca, bem docinhas, e chupava várias ao dia), alimentação leve, nada de bebida alcoólica e muita água.
Chá de Coca
Balinhas de Coca - "Caramelos de Coca"
Não sei se meu organismo adaptou-se rápido ou foi resultado dos cuidados acima, mas não senti nada.....(tá bom vai, senti uma coisinha sim...kkkkk). Quando subia escadas ou ladeiras, ficava um pouco ofegante, porém nada de extraordinário. Sabe quando se está fora de forma e acima do peso e a gente sobe um lance de escadas no nosso prédio ou no nosso trabalho e fica um pouco ofegante?...Pois é, mesma sensação. Também senti, umas duas vezes, um começo de dor de cabeça que rapidamente passou com um chazinho de coca/mascar uma folhinha de coca. Ou seja, o segredo é o “bendito chá de coca”, que por sinal não é ruim, mesmo sem açúcar: lembra o gosto do nosso chimarrão.

Nada de tontura, dores de cabeça, vômito, diarréia, falta de ar...Graças a Deus.

Portanto não custa reforçar: chá de coca e muita, muita água.

Cabe salientar, também, que a cidade está preparada e acostumada com o efeito do soroche nos turistas, tanto é que no hotel e nos microônibus dos passeios tem balão de oxigênio, caso seja necessário. Presenciei uma jovem passar mal durante o show de música e danças típicas e levarem ela para uma salinha a parte, para respirar um pouquinho no balão de oxigênio e cheirar um chumaço de algodão com álcool (acho que a pressão dela caiu). Isso tudo sem alarde ou confusão, de forma bem tranquila.

Espero que meus comentários sejam úteis.


Cheiros

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Hoteis em Cusco e Águas Calientes

Em Cusco, fiquei hospedada no Don Bosco Cusco, na Av. Teodoro Huaylupo, 104, esquina com o Colégio Salesiano, no alto de uma ladeirinha “básica”, a 400 m da Plaza de Armas.

O hotel é simples, com decoração simples e bem colorida – típica do Peru, quartos grandes, com aquecedor, ar condicionado, TV com canais por assinatura (inclusive a Globo Internacional) e internet wifi gratuita, porém não há frigobar. O banheiro é pequeno, mas funcional, inclusive com água quente no chuveiro funcionando direitinho e aquelas amenidades (shampoo, condicionador e sabonetinho). O café da manhã é bem basiquinho e sem grandes opções (poderia ser melhor) e também não oferece serviço de quarto (tipo uma sopinha, sanduichinho, batatinha frita, etc), mas tem água, refrigerantes e gatorade para vender na recepção.

Destaque para os funcionários que foram super simpáticos e atenciosos e se esforçaram para me entender (já que não falo espanhol).

 

 

Corredor dos quartos

Recepção

Área do Café da Manhã


Como o hotel fica numa parte alta da cidade, é possível ter uma visão panorâmica de Cusco, inclusive com uma vista bem legal da Plaza de Armas.
Plaza de Armas - no alto à direita é possível ver o hotel

Vista do quarto do hotel - Plaza de Armas e Igreja Companhia de Jesus
Os pontos negativos foram: o café da manhã bem simples, os quartos ficarem no segundo e terceiro pavimento, sem elevador, o que cansa um pouco para subir as escadas (por conta da altitude), o piso ser de assoalhos de madeira que range e faz barulho (apesar de ser charmoso), o que incomoda quando os vizinhos de quarto chegam tarde ou gostam de ficar andando dentro do quarto.
A ladeira, onde o hotel está, não é muito íngreme e a distância é pequena – apenas 400 m da Plaza de Armas – mas por conta da altitude, se transforma numa “maratona”, cansa mesmo. E lembrar que quando chegar no hotel ainda tem que subir alguns lances de escada.
Uma coisa legal é que tem uma mesinha na recepção e no salão do café da manhã com chá de coca e folhas de coca para os hóspedes se servirem a vontade, a qualquer hora, sem custo. Também vi que tinha um equipamento de oxigênio na recepção, caso algum hóspede se sinta mal por conta da altitude (falo um pouquinho sobre o soroche ou mal da atitude aqui).

No geral, atendeu às minhas necessidades, já que passei o dia inteiro passeando, mas acho que um hotel localizado mais próximo à Plaza de Armas, seria mais adequado e prático.

Em Águas Calientes fiquei no hotel Inka Town, na Calle Wiñaywayna C-12 – Urb. Las Orquideas, bem ao lado da estação de trem.

O hotel também é bem simples e mais básico que o de Cusco, porém aqui a intenção era apenas pernoitar, então me preocupei apenas com a limpeza, localização (para ficar próximo ao ponto de ônibus para Machu Picchu) e segurança.

O quarto é bem pequeno e simples, porém com aquecedor, ar condicionado, tv e internet wifi gratuita, porém sem frigobar. Os quartos ficam no segundo e terceiro pavimentos e lá vamos nós novamente de escada....kkkkkk. O café da manhã era bem simples e sem muita variedade.

Um ponto muito positivo é que pode-se deixar as mochilas, sacolas, bagagens, comprinhas, na recepção, devidamente identificadas e guardadas, para subir a Machu Picchu e pegar apenas na volta. Além de poder ficar na recepção e usar o banheiro enquanto aguarda o horário do trem de volta para Cusco.

O grande inconveniente, na verdade, é ficar ao lado da estação de trem, pois o barulho dos trens chegando e saindo incomodou sim – principalmente o último trem da noite.

O que não faltam são opções de hotéis/pousadas/albergues em Cusco e Águas Calientes, para todos os gostos e bolsos.
Recepção

Área do Café da Manhã














Cheiros.