sexta-feira, 22 de julho de 2016

Florença: parte 2

Mais um dia em Florença. A parte 1 pode ser lida aqui.

Outros locais que visitamos em Florença:

Piazza della Signoria
A Piazza della Signoria constitue o coração da vida social e política de Florença, bastante frequentada por turistas, pela beleza arquitetônica dos edifícios e também pelas inúmeras esculturas a céu aberto. Foi palco do parlamento, uma espécie de reunião pública onde a população era convocada pelas badaladas do sino, que ficava no alto do Palazzo Vecchio (sede do governo), que também servia para anunciar incêndios, enchentes e ataques inimigos. Também foi palco das execuçãos de Franceso Pazzi, em 1478, por conspirar para assassinar Lorenzo di Medici e seu irmão Giuliano, que acabou morrendo nesta tentativa de golpe, para tirar a família Medici do poder; e do líder religioso Girolamo Savonarola, em 1498, que era um padre dominicano que após entrar em conflito com a autoridade papal, foi excomungado em 1497 e entregue às autoridades para execução em 1498.

Destaque para a Fontana di Netuno (construída entre 1563 e 1565), do artista Bartolomeo Ammannati, onde o deus romano do mar é retratado cercado por ninfas marinhas e representa as vitórias navais da Toscana. Uma riqueza de detalhes impressionante.


Fontana di Netuno

Detalhe estátua Netuno - frente
Detalhe estátua Netuno - costas


Há também uma estátua de Hércules e Caco, do artista Baccio Bandinelli, representando um dos 12 trabalhos de Hércules, e uma estátua do duque Cosimo I, a cavalo, obra de Giambologna.
Hércules e Caco
Cosimo I
A estátua Davi, de Michelangelo, sinbolizando o triunfo sobre a tirania, é uma réplica. A estátua original ficou aqui na Piazza de 1504 até 1873, quando foi transferida para a Galleria dell´ Accademia.

Na praça estão o Palazzo Vecchio, que foi sede do governo, e a Loggia dei Lanzi, uma espécie de alojamento para os guardas-costas dos grão-duques da época. Várias esculturas estão em exposição na Loggia, com destaque para a escultura Ratto delle Sabine (Rapto da Sabina), de 1582, do artista Giambologna, representando um belo jovem oprimindo um velho e levando a força uma menina, que foi esculpido em um único bloco de mármore....uma coisa linda.....e, a escultura em bronze Perseu, de 1554, do artista Cellini, que retrata o semideus da mitologia grega, decapitando Medusa, representando um aviso para os inimigos de Cosimo I.
Palazzo Vecchio
Loggia dei Lanzi
Estátua "Ratto delle Sabine" 
Estátua "Perseu"



A praça é bem movimentada com muitos turistas admirando e tirando foto. Vale a pena gastar alguns minutos apreciando detalhadamente as esculturas e os edifícios ao redor, e claro, tirar muitas fotos.








Palazzo Vecchio
O Palazzo Vecchio (Palácio Velho), onde funciona a Prefeitura de Florença e um museu, foi construído, com projeto do arquiteto Arnolfo di Cambio, entre 1299 e 1322, para abrigar a sede do governo da República Florentina, com o nome de Palazzo della Signoria, mudando, posteriormente, para Palazzo dei Priori e Palazzo Ducale. Recebeu o nome atual, em 1565, quando a corte do grão-duque Cosimo I mudou-se para o novo Palazzo Pitti.

Neste período, em 1565, o arquiteto Giorgio Vasari, construiu, a mando do grão-duque Cosimo I, o chamado Corredor Vasariano, corredor que ligava o Palazzo Vecchio ao Palazzo Pitti, passando por cima da Ponte Vecchio, para que a família Medici pudesse circular entre o palácio do governo e sua residência sem se misturar com o “povão”.

O prédio é dividido em três andares com cornijas (faixas em destaque) separando cada um deles e duas grandes fileiras de janelas em estilo neogótico. No topo, um alpende é sustentado por vários arcos, onde logo abaixo estão pintados os brasões da República Florentina, e uma grande torre com 94 metros de altura, chamada de Torre Arnoldo. Em cima da porta de entrada há um painel decorativo em mármore (de 1528) com o Monograma de Cristo ao centro, ladeado por dois leões, onde estão inscritas as palavras “Rex Regum et Dominus Dominantium”, Jesus Cristo, Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.

Não visitamos o espaço, apenas entramos no primeiro salão – chamado de “pátio de Vasari” – onde ao centro, em substituição ao antigo poço foi colocada uma fonte com a estátua em bronze Putto com Delfino (1476), de Verrocchio. A estátua original foi transferida, em 1959, para um terraço no segundo andar do palácio, ficando em seu lugar uma réplica.
Pátio de Vasari

Fonte "Putto com Delfino"

Horário:
Outubro a Março
Museu: Sexta a Quarta: 9 às 19 h // Quinta: 9 às 14 h
Torre: Sexta a Quarta: 10 às 17 h // Quinta: 10 às 14 h
Abril a Setembro
Museu: Sexta a Quarta: 9 às 23 h // Quinta: 9 às 14 h
Torre: Sexta a Quarta: 9 às 21 h // Quinta: 9 às 14 h
Ingresso:
Museu + Torre: 14 euros (se ingresso individual - 10 euros cada)

Uffizi
A Galleria degli Uffizi é considerada o maior museu de arte da Itália, tendo sido construída, com projeto de Vasari, entre 1560 e 1580, para abrigar os escritórios (uffizi) dos treze magistrados (altos funcionários do governo) do grã-duque Cosimo I, que ficavam espalhados por vários prédios em Florença. Fica ao lado do Palazzo Vecchio, que era a sede do governo na época (e também residência da família Medici – que mudou-se para o Palazzo Pitti em 1565). O prédio foi concluído na gestão de seu filho, o grão-duque Francesco I, que utilizou a galeria do último andar para expor os tesouros da família Medici, a partir de 1581. Com o fim da era Medici, no século XIX, a coleção de obras de arte foi dividida, com os objetos antigos indo para o Museo Arqueológico, as esculturas para o museu Bargello e apenas as pinturas ficando na Uffizi.

O prédio em formato de “U”, com colunas dóricas e várias arcadas para dar amplitude ao estreito pátio formado pelo prédio, sofreu alterações ao longo dos anos e, atualmente é dividido em várias salas que recebem o nome do artista de maior importância exposto, com obras de Leonardo da Vinci, Paolo Uccello, Rafael, Botticelli, Michelangelo, Tiziano, Caravaggio, Dürer e tantos outros.

Na fachada estão vinte e oito estátuas homenageando homens ilustres da Toscana, colocadas lá entre 1842 e 1856, como Leonardo da Vinci, Maquiavel, Donatello, Giotto, Pisano e outros.
Estátua de Pisano
Estátua de Maquiavel
Não visitamos esta galeria, então não posso avaliar se vale a pena ou não, porém o famoso quadro de Botticelli – O nascimento de Vênus – está aqui exposto, o que garante a qualidade do museu. O ingresso pode ser comprado pela internet, com agendamento de horário, com acréscimo de 4 euros, o que facilita a entrada, pois a fila é enorme.

Site:
http://www.uffizi.firenze.it
Horário:
Terça a Domingo: 8:15 às 18:50 h // Segunda: fechado
Ingresso:
8 euros

Ponte Vecchio
A Ponte Vecchio (Ponte Velha) foi construída em 1345, com projeto de Taddeo Gaddi – aluno de Giotto, no mesmo local onde existiram pontes anteriores, desde a época dos romanos, para travessia do Rio Arno. Inicialmente ocupada por ferreiros, açougueiros e curtidores de couro que jogavam muito lixo no rio e faziam muito barulho, o que desagradou bastante a vizinhança que conseguiu o apoio do grão-duque Ferdinando I para expulsá-los em 1593, substituindo por joalheiros e ourives.

A parte superior, chamada de Corredor Vasariano, foi construída em 1565, por Giorgio Vasari, a mando do grão-duque  Cosimo I, para que a família Medici pudesse circular entre o palácio do governo e sua residência (corredor que ligava desde o Palazzo Vecchio até o Palazzo Pitti passando por cima da Ponte Vecchio), sem se misturar com o “povão”.

Foi a única ponte que sobreviveu à Segunda Guerra, dizem que por uma ordem expressa de Hittler, e ainda hoje é tomada por antiquários e joalherias....cada loja mais linda que a outra...e os preços também acompanham a beleza das peças....super caras....kkkk...apenas cruzamos a ponte e olhamos as vitrines.....kkkk
Vista no meio da ponte

Palazzo Pitti
A construção do Palazzo Pitti foi iniciada pelo banqueiro Luca Pitti, com projeto do arquiteto Brunelleschi, em 1457, com a intenção de superar a família Medici na ostentação de riqueza e poder, apesar se serem famílias amigas. Com a falência do banqueiro, em 1464, o prédio ficou inacabado, sendo vendido para a família Medici, em 1549. Inicialmente, era utilizado para hospedar oficiais e algumas funções da corte, já que a residência oficial da família Medici era o Palazzo Vecchio.

O estilo robusto do prédio foi inspirado na arquitetura romana, com foco na segurança, com paredes muito grossas e pequenas janelas elevadas, o que deu um aspecto agressivo, porém moderno ao edifício. Foi bastante ampliado, entre os anos de 1557 e 1566, pelo arquiteto Bartolomeo Ammannati, a mando de Eleanora de Toledo, esposa do grão-duque Cosimo I, para em 1565, tornar-se a residência oficial da família Medici. Nesta mesma época, o terreno dos fundos foi adquirido para criar um grande jardim, Giardino di Boboli, que ficou ligado ao edifício principal, por uma espécie de pátio (cortile).







Com o fim da era Medici, com a morte, em 1737, do seu último representante homem, Gian Gastone de´Medici, e da sua irmã Ana Maria Luisa de´Medici, em 1743, o palácio passou para a família Lorena, que sucedeu a família Medici no governo de Florença. No século XIX serviu de base militar para Napoleão Bonaparte, e por um breve período como residência oficial dos Reis da Itália. No século XX foi doado ao povo italiano por Vittorio Emmanuele III, penúltimo rei da Itália, transformando-o em museu público.






Atualmente funciona como vários museus, num único local, para os incontáveis tesouros dos Medici, da família Lorena e outros quadros e objetos italianos: Galleria Palatina e Appartamenti Reali, Galleria d´Arte Moderna, Galleria del Costume, Museo degli Argenti, Museo delle Porcellane e Giardino di Boboli.
Corredor interno do palácio

Galleria Palatina – área com inúmeras obras de Botticelli, Tiziano, Perugino, Andrea del Sarto, Raffaello, Tintoretto, Veronese, Giorgione e Gentileschi. A galeria é dividida em 28 salas com mais de 500 obras sendo exibidas sem uma ordem cronológica.
Galleria del Poccetti

Sala de Prometeo

Retrato de "Donna Detta La Velata", de Raffaello

Appartamenti Reali – ao lado da Galleria Palatina ficam os aposentos reais, que serviram de residência para a família Medici, com adornos luxuosos e vários afrescos de artistas florentinos, além de inúmeros retratos dos Medici feitos pelo pintor flamengo Justus Sustermans, que trabalhou na corte de 1619 a 1681. A Sala do Trono é impressionante. Os quartos reais chamam a atenção pelo tamanho das camas: ô povo pequeno....kkkk.
Sala do Trono

Capela

Quarto da Rainha
Galleria d´Arte Moderna – localizada no segundo andar do palácio, formada por 30 salas com pinturas de artistas diversos de 1784 a 1924. Visitamos esta área rapidamente, pois com tanta obra prima para admirar na Galleria Palatina e no Appartamenti Reali, confesso que não quis ver arte moderna.....L L

Galleria del Costume – área inaugurada em 1983, com exposição de várias roupas, mostrando a mudança da moda na Itália do fim do século XVIII até a década de 1920.

Museo degli Argenti (Museu da Prata) – salas onde estão expostos vários objetos preciosos, como louças romanas, objetos de marfim, tapetes e cristais. Destaque para as jarras pietre dure (com pedras preciosas incrustadas) que pertenceram a Lorenzo, o Magnífico, e a coleção de joias da última representante da família Medici que viveu no palácio, Ana Maria Luisa.

Museo delle Porcellane – exposição de porcelanas de várias partes da Europa, que foram dadas de presente ás famílias Lorena e Savoy, num prédio localizado no Giardino di Boboli, o Cassino del Cavaliere, uma espécie de sala de aula e jogos da época da família Medici.

Giardino di Boboli – os jardins foram projetados após a compra do palácio, pela família Medici, em estilo renascentista. A parte mais próxima do palácio possui sebes bem podadas com padrões geométricos perfeitos. Também existem várias grutas, fontes e estátuas enfeitando o jardim.

E aqui demos a maior bobeira, pois nos atrapalhamos na compra do ingresso e compramos apenas o que dava acesso à Galleria Palatina com os Appartamenti Reali e a Galleria d´Arte Moderna, sem acesso aos jardins, e ás áreas das roupas, joias e porcelanas...pense numa raiva...Das janelas do palácio deu para perceber que o jardim é lindo. Mais um motivo para voltar à Itália....kkkkk

Horário:
Galleria Palatina e Galleria d´Arte Moderna: Terça a Domingo: 8:15 às 18:50 h // Segunda: fechado
Galleria del Costume, Museo degli Argenti, Museo delle Porcellane e Giardino di Boboli: Diariamente: 8:15 às 16:30 h (novembro a fevereiro) // 8:15 às 17:30 h (março) // 8:15 às 18:30 h (abril, maio, setembro e outubro) // 8:15 às 18:50 h (junho a agosto)
Ingresso:
Galleria Palatina + Galleria d´Arte Moderna: 13 euros
Galleria del Costume + Museu degli Argenti + Museo delle Porcellane + Giadrdino di Boboli + Giardino Barbine: 10 euros
Galleria del Costume + Museo degli Argenti + Musei delle Porcellane + Giardino di Bobolo: 7 euros

Basílica Santa Croce
A Basilica di Santa Croce (Santa Cruz) é uma igreja da ordem franciscana, construída entre 1294 e 1444, com projeto provavelmente atribuído a Arnolfo di Cambio, em estilo neo-gótico, no mesmo local onde existia uma pequena capela fransciscana. Sua fachada, revestida em mármore, nas cores branca, vermelha, verde e preta, só foi concluída entre 1857 e 1865, com projeto do arquiteto Niccolò Matas, ficando durante quatro séculos inacabada. A estrela de Davi, na parte superior da fachada, apesar de ser considerada como um símbolo cristão, dizem que, na verdade, foi uma homenagem à religião judaica do arquiteto. Os três paineis acima das portas, muito bonitos, representam a Lenda da Verdadeira Cruz (em referência a Santa Cruz que é homenageada no nome da igreja): o encontro da Cruz (do escultor Titto Sarrocchi), a exaltação da Cruz (do escultor Giovanni Duprè) e a visão de Constantino sobre a Cruz (do escultor Emilio Zocchi). A porta de entrada é enorme e simplesmente linda, toda em madeira trabalhada. O portal, em mármore, também é um riqueza de detalhes.




Do lado esquerdo da igreja, em 1865, foi colocado um monumento dedicado a Dante Alighieri, grande poeta, escritor e político italiano, do escultor Enrico Pazzi, em homenagem ao seu 500º aniversário de nascimento.

A igreja, inicialmente abrigou túmulos de pessoas comuns (comuns, porém ricas...kkkk) de Florença, que doavam grandes somas (utilizado na construção e decoração da igreja) para terem o direito de serem enterrados aqui (existem mais de 250 túmulos de mármore no piso da igreja) mas com o tempo passou a abrigar os monumentos fúnebres de florentinos ilustres, como arquitetos, pintores, escritores, historiadores e políticos importantes, o que a tornou conhecida como o “Panteão de Florença” (panteão = mausoléu de pessoas ilustres).
Um dos túmulos "comuns" no piso da igreja
A igreja é construída em formato de cruz egípcia (em formato de um T) com três naves, separadas por grandes colunas em formato octogonal, clara e simples (bem ao estilo franciscano), tendo nas paredes laterais vários afrescos e vitrais retratando a história de São Francisco de Assis – fundador da ordem franciscana.  No seu interior existem 16 capelas, na sua maioria decoradas com afrescos de Giotto e seus alunos, além de inúmeros monumentos fúnebres ricamente decorados. Uma das capelas é a Cappella Medici, simples, mas muito bonita, com um altar em terracota branca vitrificada ricamente trabalhada com a Madona e a Criança, anjos e santos.

Cappella Medici

Detalhe altar em terracota branca vitrificada representando a "Virgem com Jesus"
Vale mencionar os monumentos fúnebres de Michelangelo, com projeto do artista Vasari, com três esculturas (de artistas diversos) simbolizando a Pintura, a Escultura e a Arquitetura, tristes com a morte do grande mestre, além de um busto em sua homenagem; e de Galileo, com um busto em sua homenagem e duas esculturas simbolizando a Astronomia e a Geometria, impressionantes, além de Machiavelli, Ugo Foscolo, Lorenzo Bartolini, Leon Battista Alberti, e outros artistas ilustres, até mesmo Dante Alighieri, apesar dele estar enterrado em Ravenna, onde morreu (o túmulo aqui está vazio, apenas foi construído em sua homenagem).
Monumento fúnebre de Michelangelo
Monumento fúnebre de Galileo

Monumento fúnebre de Dante Alighieri
Do lado direito, da nave central, tem um púlpito maravilhoso, em formato octagonal, com cenas da vida de São Fancisco, esculpido entre 1481 e 1487, pelos artistas Benedetto e Giuliano da Maiano. Vale perder uns minutinhos admirando. É impressionante a riqueza dos detalhes.


O altar mor com lindos vitrais do artista Agnolo Gaddi, de 1380, retratam a história da Santa Cruz, e dão um lindo colorido ao espaço. A grande cruz acima do altar foi pintada pelo Maestro di Figline e a pintura principal do altar com a Madonna, ao centro, do artista  Niccolò Gerini, ladeada pelos Doutores da Igreja, dos artistas Giovanni del Biondo e outro artista desconhecido.

O complexo, além da Basilica, ainda abriga o Sotterranei, o Campanile, a Cappella Pazzi, o Chiostro e o Museo dell´Opera.

O Sotterranei foi a primeira parte da igreja a ser construída (uma espécie de porão), abaixo da área do transepto da igreja, para abrigar os diversos túmulos que a igreja recebia. Com a grande enchente de 1844, a área ficou inundada e deteriorada, apenas sendo restaurada no século XX.

O Campanile foi construído entre 1847 e 1865, com 78,45 m de altura, com projeto de Gaetano Baccani, em substituição à torre original que caiu em 1512.

A construção da Cappella Pazzi, na lateral da igreja, de frente para os jardins dos claustros, com projeto do arquiteto Filipo Brunelleschi, iniciada em 1422, ficou inacabada, pois a família Pazzi sofreu retaliações (exílio e morte) por ter participado da conspiração contra a famíla Medici.

O Chiostro (claustro) é dividido em duas áreas: o chamado Chiostro di Arnolfo e o Chiostro di Brunelleschi, por terem sido projetadas por estes arquitetos. Era onde funcionava o convento dos monges franciscanos. Dividindo os jardins, ficava o refeitório do convento, que atualmente abriga o Museo dell´Opera com exposição de afrescos, pinturas e vitrais, além do fantástico crucifixo gigante pintado por Cimabue, no século XIII.
Chiostro di Arnolfo
Visitamos rapidamente estas áreas, pois era final da tarde e o cansaço pegou de jeito......as pernas não respondiam mais...kkk...por isso não assimilei muito bem os detalhes do local, apenas confirmei que as pinturas e a arquitetura eram belíssimas.

Site:
http://www.santacroceopera.it
Horário:
Segunda a Sábado: 9:30 às 17 h // Domingo: 14 às 17 h
Ingresso:
6 euros

No próximo post, Siena.

Cheiros.

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